O Santos viu Diego se recusar a jogar pelo Wolfsburg-ALE no fim de semana, e dirigentes do clube consideram a atitude uma mostra do desejo do meia em retornar. A diretoria mantém contato com o jogador considerado o substituto ideal caso Paulo Henrique Ganso deixe o clube, mas segue colocando a manutenção do atual camisa 10 como prioridade.
“Estamos acompanhando o caso do Diego. Temos representantes conversando com ele. É um ídolo do clube e tratamos o negócio com carinho. Só que ainda pensamos em manter o Ganso por muito tempo”, disse o presidente do Santos, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro.
A negociação com Diego esbarra na dificuldade financeira do acerto. O Santos não trabalha com a possibilidade de manter o mesmo elenco atual, com Elano, Ganso, Neymar & Cia e fortalecê-lo com contratações consideradas caras. Por isso, reforços como o atacante Richelly, ex-Santo André, e o meia Roger, do ex-Oeste, são as realidades de momento.
A folha salarial do clube vai diminuir com as saídas próximas de Zé Eduardo, Keirrison e Maikon Leite. No entanto, são as possibilidades de negociações de Danilo e Ganso que fazem o Santos imaginar ter condições de bancas os retornos de Renato, Zé Roberto e Diego. Três jogadores já procurados pela diretoria.
Porém, o anseio de Diego em retornar ao país é grande, e pode facilitar o Santos. Recentemente, o jogador recebeu uma proposta do Corinthians, mas a negociação com o Wolfsburg da Alemanha não evoluiu. Sendo assim, o Corinthians fechou a contratação de outro meia: Alex, ex-Internacional.
Diego teria que aceitar no Santos salários próximo ao de Ganso, cerca de R$ 130 mil, e esperar por ganhos maiores através de ações de marketing, como o Santos fez com Robinho na temporada passada, e faz com Neymar atualmente.
Caso aceite rendimentos “modestos” mensais, Diego fica perto do Santos mesmo com Ganso no clube. No entanto, não são todos os dirigentes que concordam a ferrenha disputa pela camisa 10.
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